sábado, 29 de agosto de 2009

Tube Screamer® TS-808® - Original Ou Não ????

O JRC4558D fabricado pela Japan Radio Company®, é tido como o chip do TS-808® original - não só por pessoas que vendem muitas unidades NOS, mas por muitos músicos que ouviram várias versões do mesmo pedal e percebem a grande diferença. Vamos tentar por um ponto final nessa questão, uma vez que não há nenhum único TS-808® original.
O TS-808® foi fabricado com pelo menos três Op-Amps (Amplificadores Operacionais) diferentes durante seu período de vida - provavelmente devido aos CI's que estavam disponíveis naquela ocasião. O esquema da Ibanez® simplesmente pedia um 4558 que é um dual Op-Amp padrão que pode ser comprado de vários fabricantes. A Japan Radio Company® era só uma das muitas tais fabricantes. Como resultado, muitos dos TS-808® foram fabricado com o TI RC4558P, uma versão da Malásia mais barata produzida pela Texas Instruments®. Outros TS-808® usaram outra versão da JRC, enquanto outros ainda tiveram um TL4558P. Vale a pena lembrar que alguns dos melhores TS-808® usaram o RC4558P.

Para quem gosta de rótulos, vamos ver em poucas palavras, o que significa NOS.

N(New-Novo, nunca usado) O(Old-Velho, fabricado há muito tempo) S(Stock-Estocado em algum velho armazém).

Então, vamos fazer duas suposições: Você tem dois exemplos do mesmo Op-Amp, mesmo número de designação, mesmo fabricante, mesmas especificações. O primeiro era manufaturado ha uns 20 anos atrás, enquanto o outro saiu de linha recentemente ou ainda está em fabricação. Se estes dois Op-Amp eram manufaturados na mesma linha de produção, e as especificações não foram em nenhum momento mudadas ou aprimoradas, não haverá nenhuma diferença entre um Op-Amp novo, fabricado ontem ou o que era manufaturado nos anos 80's.
CI's não mudam em nada com a idade, como condensadores eletrolíticos. Talvez eles só mudem com o uso (...e nem sequer isso é uma certeza).
Conseqüentemente, pondo aquele NOS JRC4558D Op-Amp em seu TS-9® Reissue, isso não o transformará naquele TS-808® de 1.981.
Isso talvez o deixe mais perto daquele som específico que o TS-808® poderia ter soado há uns 20 anos atrás, mas a menos que você ache um Op-Amp que teve uns 20 anos de uso, sei não...

A menos que você precise saber que tem um Op-Amp da época dentro do seu pedal, não há nenhuma necessidade daquele NOS Op-Amp. Não há nenhuma necessidade de pagar US$15,00 por um NOS JRC4558D, (mas eu já vi anunciado por até US$45,00) se você pode
pagar RS$1,50 na Santa Ifigênia (desculpem a propaganda!!!).
Lembrem-se que dos dois principais Op-Amps achados dentro do TS-808® por alguma razão, só o JRC foi elevado a estado de NOS - Parece não haver nenhum mercado para NOS RC4558P, embora alguns dos melhores TS-808® os usasse.
Existiam vários tipos diferentes de Op-Amps usados nos TS-808® e nos TS-9® - todos 4558, mas de fabricantes diferentes. Esta característica só focaliza os dois concorrentes principais - os 4558D da JRC, e o RC4558P da Texas Instruments®, fabricados na Malásia. Porém, esses não eram os únicos usados.

TS-808 ------- TS-9

JRC4558D ---- TA75558
JRC2043DD -- TL4558P
RC4558P ----- JRC4558D

Como podemos constatar, haviam pelo menos três Op-Amps diferentes, em cada pedal. No caso do TS-808®, o TL4558P é sem dúvida o mais raro. Com os outro dois, foram usados aleatóriamente qualquer um que tivesse em estoque - ambos aparecem durante todo o tempo de fabricação dos pedais. Por alguma razão desconhecida, o primeiro TS-9® teve um JRC-2043, ao invés dos outros Op-Amps antigos que trabalhavam tão bem.
Depois desse pequeno erro, eles trocaram por um outro Op-Amp concorrente ainda não testado, o Toshiba® TA75558, antes de trocar de novo pelo JRC4558D. Na última etapa de produção, trocaram mais uma vez pelo TA75558 - que incidentalmente e coincidentemente (será???) é o Op-Amp exclusivamente usado na reedição do TS-9®. Na parte estética, precisamos olhar para os dois pedais e ver o que aconteceu às linhas de produção. Fotos dos originais dos 80's e da produção atual são ligeiramente diferentes.

JRC4558D (Japan Radio Corporation®)
No começo dos 80's, a JRC® fabricou milhões destes CI's e eles se aparecem em virtualmente toda e qualquer peça da eletrônica japonêsa deste período. A empresa mudou o nome (na metade dos 80's) para NJM® e mudou as instalações de produção para o leste Asiático. Eles continuaram produzindo o Op-Amp 4558 - discretamente nomeado para NJM4558D - mas desde que a fábrica foi movida e o equipamento de produção foi renovado, a qualidade já não era mais a mesma, definitivamente. Alguns anos depois, a NJM® começou a re-editar o JRC4558D, com as especificações iguais às antigas, mas as suspeitas ainda continuam - desde que eles mudaram instalações, se realmente as re-edições são tão boas quanto as antigas. Então, todas essas dúvidas contribuiram para um maior espaço no mercado NOS.

RC4558P(Texas Instruments®)
Este Op-Amp tem uma história ligeiramente diferente. Esteve sempre em produção na Malásia (desde o final dos 70's até o começo dos 80's) e não mudou muito desde então. Se você pede a Robert Keeley, da Robert Keeley Electronics®, a re-edição do JRC4558D ele irá prontamente instalar no pedal de sua preferência, mas para a maioria do seu trabalho ele usa o RC4558P, atualmente em produção e que é o seu Op-Amp favorito.
Já a Analog Man® tem uma visão diferente - Se for o seu desejo, será instalado o Op-Amp RC, mas a própria preferência da Analog Man são os JRC novos. Normalmente eu prefiro os JRC4558D atuais, e gosto muito dos resultados. Acho eles um pouco mais suaves e agradáveis se comparados com os RC, mas uso o RC4558P em pedais onde a crueza e a granulação extra é necessária.
Em alguns casos, simplesmente substituindo o Op-Amp, você terá um timbre muito melhor. Por exemplo, o TS-9® Reissue usa o mesmo Op-Amp da Toshiba®, como alguns dos TS-9 originais - o TA75558 - e no entanto esse é um Op-Amp de baixo ganho, versão fora das especificaçoes originais dos 4558, que parece não servir muito bem para este propósito.
Substituindo um desses TA75558 por quaisquer dos Op-Amps 4558 novos, isso fará uma grande (de verdade!!) diferença, sem dúvida. Mas,uma vez que você já tenha um bom Op-Amp, a diferença se torna pequena. Scott Henderson disse uma vez, testando um TS-9® Reissue modificado para TS-808® - usando o JRC4558D, - que soou muito melhor que o TS-9® original dele - apesar do fato que o pedal dele tinha o Op-Amp JRC original... Então concluímos que, usando o mesmo tipo de Op-Amp, é nos dois resistores da etapa de saída que reside a grande diferença.

E lembre-se que o Op-Amp tem muito pouco a ver com a clipagem em um circuito de um Tube Screamer®. Na verdade ele só amplifica o sinal (já que todos são Op-Amps high gain) - os diodos na verdade são quem fazem a clipagem. Mudando um ou ambos os diodos, isso fará uma diferença enorme na caracteristica do overdrive, enquanto a diferença notada com Op-Amps distintos é minuciosa e relativamente pequena.

E há também outras diferenças entre os pedais. Por exemplo, potenciômetros usados no TS-808® é bastante diferente dos usados no TS-9®. Os valores são os mesmos, mas os aspectos de construção são diferentes. Como também, os condensadores usados nas séries (TS-808®, TS-9® e TS-9® Reissue) variam - e às vezes variam no mesmo modelo, no mesmo ano, pelas mesmas razões que os Op-Amps variaram

Minhas conclusões:

O RC4558P produzido hoje parece ser exatamente igual àqueles do princípio dos 80's. O JRC4558D novo soa muito bom, mas se seu pedal é um TS-9® Reissue ou um TS-9DX®, definitivamente eles soarão muito melhor (mesmo!!) com um MOD (modificação) do TS-808®. Na realidade, qualquer TS-9® que tenha um Op-Amp TA75558, a modificação o melhorará drásticamente. Melhorias mais leves serão obtidas e sentidas no TS-9® com um Op-Amp JRC2043DD - embora algumas pessoas que modificam pedais achem-no um Op-Amp ruim, na minha opinião não é bem verdade...
E se o seu pedal tiver um Op-Amp JRC4558D, você ainda notará uma melhora se você mudar os resistores para as mesmas especificações do TS-808. Ao escolher um Op-Amp satisfatório, considere o RC4558P da Texas Instruments® - que é tão bom quanto e não esqueçam que já vinham equipando os TS-808® originais, dependendo da época. Também, não hesite tentar os novos JRC4558D - hoje bastante usados pela Analog Man®.O MC1458 é realmente agradável, mas soa um pouco ruidoso e uma opção mais Hi-Fi (alta-fidelidade) é o Burr-Brown® OPA2134A. Mas... no conjunto eu ainda prefiro os JRC4558D.
Em Tempo: Se você se deparar com duas nomenclaturas diferentes (JRC4558DD e JRC4558D) - o D extra só significa que existe uma camada extra de blindagem. Isto faz do DD um Op-Amp ligeiramente menos ruidoso e menos suscetível a interferências externas (RFI (interferência de radio-frequência), EMI (interferência eletromagnética), etc), mas não muda em absolutamente nada o seu som. Se você decidir adquirir um Op-Amp NOS - tenha certeza que você está adquirindo de fato um NOS. Os Op-Amps dos anos 80's da JRC têm um código de data de quatro dígitos no canto inferior direito escritos em letras brilhantes. Re-edições têm um código de cinco dígitos, freqüentemente com o quinto dígito sendo uma letra.

Faça a sua escolha, e BOM SOM !!!!!

sábado, 22 de agosto de 2009

Slingerland®, Uma Lenda !!!

A Slingerland Drum Company® é uma histórica companhia de fabricação de baterias, estreitamente ligada à rica história da bateria de jazz. A companhia foi fundada por Henry Heanon Slingerland (*1.875 - †1.946) e sua esposa, Naomi "Noni" Solick Slingerland, em 1.912 em Chicago, Illinois.
A Slingerland® começou importando ukeleles da Alemanha, mas com o aumento da procura por instrumentos, montou sua própria produção. Logo, começaram a produzir os próprios banjos e ukeleles e eventualmente, também violões (incluíndo guitarras por volta de 1.936 ou mais cedo, não se sabe ao certo).
A produção de baterias começou em 1.927 em resposta à entrada da Ludwig & Ludwig Drum Company® no mercado de banjos. O primeiro Kit Slingerland® foi construído em 1.928. A companhia permaneceu na família Slingerland até a morte de "Noni" e do seu filho Buddy em 1.970.
Nos mesmos anos setenta, a Slingerland® mudou de dono várias vezes até que foi adquirida da Gretsch® pela Gibson Musical Instruments® em 1.994.
Com sede em Conway, Arkansas, em uma fábrica antes usada pela Baldwin® para fabricação de pianos de cauda, a Slingerland® oferece uma variedade de kits de bateria, incluíndo Gene Krupa Signature Sets e Buddy Rich Signature Sets.

Endorsers.
Por muitos anos, as baterias Slingerland® eram associadas ao jazz por causa de grandes bateristas como Gene Krupa e Buddy Rich. Entre os muitos bateristas de rock que foram endorsers da Slingerland®, podemos citar nomes como Bobby Economou do Blood, Sweat & Tears, Danny Seraphine do Chicago, Joey Stefko do Meat Loaf, Phil Ehart do Kansas e o baterista do Elton John, Nigel Olsson. Tré Cool (Frank Edwin Wright III) do Green Day endossou a Slingerland® nos recentes '90s. Neil Peart, notável baterista do Rush, usou as Slingerland® sem um endosso de 1.974 até 1.979.

(Para Robson Ferrari)

Instrumento Roubado - Sax Alto Borgani

Enquanto estava parado num semáforo no Bexiga dia 21/09, Nailor Proveta teve o seu sax-alto BORGANI roubado por um indivíduo que quebrou o vidro do carro e pegou o instrumento do assoalho. Nailor não lembra o número de série, pois é uma compra muito recente, mas é o único saxofone alto BORGANI no Brasil. O sax tem uma aparência "vintage", envelhecida, e está acondicionado em um case prateado e preto.
Como já é de conhecimento da maioria dos músicos, o BORGANI, que está chegando agora no Brasil, é um dos melhores instrumentos do mercado. Qualquer pista desse instrumento citado, entre em contato!!

"Sozinhos somos fracos. Todos juntos, somos fortes"

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Lester William Polfus (Les Paul) - * 9 de Junho de 1915 - † 13 de Agosto de 2009.

Les Paul, um dos inventores da guitarra elétrica, morreu aos 94 anos em Nova York, em decorrência de complicações causadas por pneumonia, declarou nesta quinta-feira um comunicado da Gibson®, empresa que vendia seus instrumentos.
O modelo Les Paul® da Gibson® é considerado um dos mais icônicos da história da música moderna e é associado à imagem de alguns dos guitarristas mais importantes do rock, como Jimmy Page, Ace Frehley, Joe Perry, Adrian Smith, Peter Frampton, Duane Allman, Gary Moore, Paul McCartney, Jeff Beck, Eric Clapton, George Harrison, Phil Campbell, Buckethead, Gary Rossington,John Fogerty, Slash, Pete Townshend, Tommy Thayer, Daron Malakian, Zakk Wylde, Dave Grohl, Kirk Hammett, Marcus Siepen e Billie Joe Armstrong.
"Les Paul foi um exemplo brilhante de como a vida de uma pessoa pode ser intensa. Ele era tão brilhante e cheio de energia positiva. Estou honrado por ter podido tocar com ele algumas vezes nestes anos", disse Slash.
O presidente da Gibson Guitar®, Dave Berryman, disse que "como pai da guitarra elétrica, ele não foi apenas um dos maiores inovadores do mundo, mas uma lenda que criou, inspirou e contribuiu para o sucesso de músicos em todo o mundo".
Inovador !!!
Descontente com as limitações dos violões, Les Paul começou a experimentar com a amplificação de guitarras aos 13 anos, em 1928, ao colocar um receptor telefônico sob as cordas do instrumento. Ele criou seu primeiro protótipo de guitarra em 1941. Mais tarde declarou: "levei o instrumento a uma casa noturna e a toquei. Obviamente, todos me rotularam de maluco".
A guitarra elétrica propriamente dita chegou ao mercado em 1952, época em que o rival, Leo Fender, estava terminando de desenvolver a Telecaster®. Mas Les Paul criou também o gravador de multi canais, responsável pela sobreposição de pistas de gravação. A invenção criou uma revolução na indústria fonográfica. Como músico, Les Paul chegou às paradas de sucesso em parceria com a esposa, Mary Ford, conseguindo atingir seu topo por 11 vezes nos EUA, conquistando 36 discos de ouro. Ele ingressou no Hall da Fama do Grammy® em 1978 e no Rock 'n' Roll Hall of Fame®, 10 anos depois.

domingo, 16 de agosto de 2009

Moog® - Um Clássico !!!!

Moog®.
O termo sintetizador Moog (pronunciado "mogue" para rimar com "vogue", e não "mugue", como geralmente se pensa) pode se referir a qualquer um dos sintetizadores analógicos projetados pelo Dr. Robert Moog ou produzidos pela Moog Music, e é usado comumente como um designativo genérico para sintetizadores de música analógicos e digitais.
Pronúncia.
Na cultura popular, o sobrenome Moog é um dos mais frequentemente pronunciados de forma errada. No trecho de entrevista apresentado a seguir, a pronúncia correta é explicitada:
— Entrevistador:
Antes de mais nada: o seu nome rima com "vogue" ou é como um "mu" de vaca com um "G" no final?
— Dr. Robert Moog:
Rima com vogue. Essa é a pronúncia alemã costumeira. O avô do meu pai veio de Marburgo, Alemanha. Gosto do modo como essa pronúncia soa, é melhor do que a forma "mu-g".
(Os linguistas observam que o som inglês "ou" em "vogue" é, na melhor das hipóteses, uma aproximação livre da pronúncia germânica do sobrenome Moog.
O som inglês em "vogue" é um ditongo que não existe no alemão, enquanto o som original germânico é um "o:" curto que não existe na fonologia inglesa padrão, embora seja comum em alguns dialetos setentrionais.) Numa cena excluída da versão em DVD do documentário Moog, Moog descreve as três pronúncias do nome: a pronúncia holandesa original, ("moch"), a pronúncia germânica (preferida, rima com vogue), e a pronúncia mais comum em países de língua inglesa (com o som /u/ longo). Moog revela que partes diferentes da família dele preferem pronúncias diferentes do nome, mas que ele (e certamente a esposa dele), preferem a pronúncia germânica.


Sintetizadores Moog:
Moog modular synthesizer® - (1963–1980)
Minimoog® - (1970–1982)
Moog Satellite® - (1974–1979)
Moog Sonic 6® - (1974–1979)
Micromoog® - (1975–1979)
Polymoog® - (1975–1980)
Minitmoog® - (1975–1976)
Moog Taurus® - (1976–1983)
Multimoog® - (1978–1981)
Moog Prodigy® - (1979–1984)
Moog Liberation® - (1980)
Moog Opus-3® - (1980)
Moog Concertmate MG-1® - (1981)
Moog Rogue® - (1981)
Moog Source® - (1981)
Memorymoog® - (1982–1985)
Moogerfooger® - (1998–atualmente)
Minimoog Voyager® - (2002–atualmente)
Little Phatty® - (2006–atualmente)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

George Fullerton - * 7 de Março de 1923 – † 4 de Julho de 2009

Em julho passado, tivemos a perda de um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento de guitarras, George Fullerton, fundador, sócio e o G da marca G&L Musical Instruments®. George nos deixou no dia 4 de julho, semanas depois que a própria esposa faleceu. Deixou um filho, Geoff, uma filha, Diane e três netos.
George foi durante muito tempo empregado de Leo Fender, na Fender Guitars®. Contratado desde muito cedo, George trabalhou primeiro no conserto e manutenção das primeiras guitarras e amplificadores Fender®. Junto com Leo Fender, desenvolveu alguns modelos de guitarras, como a lendária Stratocaster® e a Telecaster®, e era de George o trabalho de desenvolver um projeto para produção em massa a um preço econômico. Leo Fender projetava as guitarras, e George criava as máquinas que as produziriam, numa linha de montagem. George Fullerton morreu de parada cardíaca congestiva aos 86 anos.

BBE® - Acoustimax Acoustic Guitar Preamp®

A BBE®, junto com algumas outras (poucas) companhias, estão na vanguarda da tecnologia de áudio, sendo seus equipamentos verdadeiros "pontos de apoio" para músicos, engenheiros e produtores musicais ao redor do mundo !!
Há quatro anos, a BBE® nos ofereceu seu renomado e premiado BBE 386 Acoustic Preamp®, e agora o mesmo time de engenheiros levaram para a bancada as reais necessidades que os músicos de instrumentos acústicos tinham em gravações e principalmente ao vivo.
O resultado é o Acoustimax®, um pedal de pre-amplificação para instrumentos acústicos que desenha com grande qualidade o seu timbre desejado.

O Acoustimax® tem características que incluem três bandas de EQ de altíssima qualidade, sweep de mid-range (médios), notch
filter, contorno de baixa freqüência, reversão de fase, ground lift (terra), saída de linha, saída para afinador, um loop de efeitos externos, e até mesmo um DI (Direct Box) pre/post balanceado com pad. Outras características incluem true bypass, fundo de borracha anti-derrapante e uma fonte de 12 volts incluída.

(Para Samuca Moretti)

domingo, 9 de agosto de 2009

Peter Florance - Voodoo Pickups®, Os Venenosos !!!

Se nos dias de hoje, existem alguns mágicos fazendo música como muito acertadamente falou Dodô Audrin, Peter Florance é o nome do mago que fabrica os Voodoo Pickups®.























Anos atrás enquanto fazia algumas restaurações em guitarras vintage, Peter sentiu a necessidade de ter melhores pickups para substituição dos antigos. Naquele tempo, haviam alguns pickups no mercado, alguns razoáveis outros bastante bons, mas estavam exatamente perdendo aquela caracteristica dos pickups vintage. Assim, depois de muita pesquisa e muuuuuito cobre enrolado, Peter nos apresentou um pickup que soava muito parecido com os grandes pickups vintage. Os Voodoo Pickups são completamente feitos à mão, meticulosamente, nos padrões vintage com alnico especial (III E V), e fios de cobre FORMVAR® e ENAMEL®.

Os pickups são enrolados à mão, imersos em parafina, soldados, montados, magnetizados, testados, medidos um a um, e anotadas todas as medições nos cartões de embalagem, para cada pickup individualmente. Por fim, são re-testados e envelhecidos com um processo especial (e meio secreto, claro !!!). Tudo feito à mão nos USA.Se você gosta do som das Telecasters® do grande guitarrista, cantor, arranjador, produtor, escritor (uuuufa!!!) Brad Paisley, então ouça as Crook Guitars® equipadas com os venenosos Voodoo Pickups®, nos discos desse grande guitarrista, e tire suas próprias conclusões. Em breve, farei um review dos modelos disponíveis.

Os Voodoo Pickups® equipam uma gama imensa das melhores guitarras do mundo, como por exemplo: Real Guitars®/Leverkusen-Germany(Alemanha),Haar guitars®/IJsselstein-Netherlands(Holanda), 9 South Guitars®/Freehold,NJ-USA(Estados Unidos), Freedom Custom Guitar Research®/Tokyo-Japan(Japão), Amp Shop® & Bassexchange®/Sherman Oaks,CA-USA(Estados Unidos), Daniele Cabibbe®/Milano-Italy(Itália), Crook Custom Guitars®/West Virginia-USA(Estados Unidos), Bravewood Guitars®/Cornwall-UK(Inglaterra), Stevens Electrical Instruments®/Alpine,Texas-USA(Estados Unidos), Dacapo Music Scandinavia®/Stockholm-Sweden(Suécia),Starr Guitars Inc.®/Florida-USA(Estados Unidos), e JG-Guitars®/Malmö-Sweden(Suécia).

sábado, 8 de agosto de 2009

BBE® - Boosta Grande®

O Boosta Grande® é um pedal Clean Boost que produz até 20dB (!!!) de ganho totalmente limpo, projetado para músicos que
precisam acrescentar mais ganho ao sinal, sem mudar o timbre original.
De construção muito robusta, a BBE®(que dispensa
apresentações) assegura que o Boosta Grande® resistirá ao abuso da estrada. (Apesar do nome soar um pouco estranho....)
Outras características incluem true bypass, LED indicador on/off, fundo de borracha anti-derrapante, compartimento de bateria 9
volts, e fonte externa incluída.

Robert Keeley C-4 Compressor® (Ross Grey Compressor® Clone)

Sendo um clone melhorado do Ross®, O Robert Keeley Compressor® soa inacreditávelmente melhor que um Ross Grey Compressor®. O
compressor da Keeley C-4® é um compressor quase para audiófilos, e chega muito perto dos grandes compressores de estúdio !!!
O Keeley Compressor® tem nada mais nada menos que todos os componentes pré-testados, de altíssima qualidade, e o melhor de
tudo, é True Bypass !!! Você terá o som limpo verdadeiro da sua guitarra quando o efeito está OFF. Capacitores e resistores
de filme de metal com menos de 1% de tolerância, asseguram um dos compressores mais limpos do mercado. Transístores casados à mão, lhe darão um sinal perfeitamente comprimido, sem nenhuma distorção. Para quem quer um compressor igual ou melhor que o de Trey Anastasio do Phish, David Gilmour do Pink Floyd ou The Edge do U2, é este o animalzinho em forma de pedal que vai ser a sua escolha!!!
Guitarristas de Country Music, vocês não sabem o que estão perdendo.... Guardem o seu velho DynaComp® vermelho, e comecem a construção de um novo e excitante timbre com muito mais presença e transparência!
Robert Keeley® tambem construiu alguns compressores Limited Edition (edições limitadas) mas com as mesmas características
tonais.
".....com a vantagem de ser true bypass e ser cuidadosamente construído, resultando em uma compressão macia ou agressiva, criando todo controle de dinâmica entre o som original com o efeito de compressão e contorno tonal mágico simplesmente apaixonante, como jamais foi visto em qualquer outro compressor de pedal, esta jóia ainda conta com o novo controle interno, o (ataque control). Esta é a reposta que você queria ouvir? Pois este realmente é um dos melhores compressores já produzidos. "
Dodô Audrin®.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Seymour Duncan Pearly Gates®

Sempre que me perguntam qual humbucking usar, respondo com outra pergunta: Qual será a aplicação musical ?
Se for pop, blues, hard ou classic rock (quase tudo, ?), essa é uma grande escolha !!!!
O pickup Pearly Gates® fabricado pela Seymour Duncan® em colaboração com a Fender®, é enrolados segundo o padrão da Les Paul® '59 ou seja, tem um som meio cru, com uma considerável saída média-alta, ótima para blues/blues-rock.

Mas, mesmo sendo uma variação do som dos antigos PAF® (Patent Applied For), o Pearly Gates® soa doce e ligeiramente rude, com grande sustain e um agudo vivo e brilhante.Trabalha bem com instrumentos com escala de ébano ou maple, e semi-acústicas, e é construído de acordo com o espaçamento de cordas de guitarras vintage, equilibrando-se muito bem com captadores single coil.
O Pearly Gates® é bastante diferente do Pearly Gates Plus®, que equipa vários instrumentos da Fender®, inclusive a Lone Star
Strat®, Fat Strat®, Big Apple Strat® e algumas Showmasters®.
O Pearly Gates Plus® só está disponível em guitarras Fender® selecionadas, ou em revendas autorizadas da Fender®.
A diferença principal desses captadores é que o Pearly Gates® tem imãs em Alnico II , enquanto o Pearly Gates Plus® tem imãs em Alnico V.
Ímãs de Alnico V tem um timbre mais brilhante, mais vítreo, enquanto Alnico II ímãs tem um mid-range mais quente, mais arredondado e equilibrado, assemelhando-se muito ao '59.

Make Your Choice !!!!!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Fender® Stratocaster® Richie Sambora Signature

Em 1.991, a Fender® construiu a Stratocaster® Richie Sambora Signature com sistema de Alavanca Floyd Rose® original e uma combinação HSS (humbucking/single/single), com um DiMarzio® PAF Pro® humbucking e 2 Fender® Texas Special single coil.

Essa guitarra tinha 2 versões; USA e depois em 1.996, Japan. A Sambora USA tinha o corpo em ash nas cores Cherry Sunburst e Olympic White, enquanto a versão japonesa tinha corpo de alder com desenhos Black Paisley (Serie Limitada. Só 200 peças dessa guitarra foram feitas pela Fender® Japan, em comemoração aos 50 anos de aniversário da Fender®. Qualquer dúvida poderá ser esclarecida direto com a Fender®, só precisando fornecer o número de série) e a Snow White.
Outras características incluíam braço e escala em maple com 22 trastes e marcação de estrelas em madrepérola, como também um circuito ativo mid-boost (só na versão USA) com TBX® (USA & Japão), controles de tonalidade e um push-button ativo/passivo.
Em 1.998 o modelo foi atualizado com uma alavanca vintage-style, um set de captadores Fender® Hot Noiseless single coil, controles de tonalidade e um mid-boost ativo 12dB com seletor push-buttom.
Também foi construída uma versão Mexicana (Mexican Standard), que vinha com um DiMarzio® PAF humbucking na ponte e dois single coil standard. A guitarra também vinha com uma escala de rosewood (pau-rosa) com 21 trastes e marcação de bolinha branca, e alavanca Floyd Rose II®.
Ambos os modelos USA e Mexican-made, foram descontinuados em 2.002, e em seu lugar agora há uma Fender® Standard Series Stratocaster® HSS com alavanca similar às Floyd Rose® , com as mesmas especificações da Richie Sambora Signature, mas somente disponível na Guitar Center.

Thanks To Márcia Campos.

domingo, 2 de agosto de 2009

Fender® La Cabronita Especial Custom Shop

Provavelmente, junto com a Telesonic®, essa seja uma das guitarras com timbre mais não-Fender® que a Fender® construiu !!!
Com seu captador TV Jones® Classic (dois captadores, dependendo do modelo), a Cabronita Especial é como uma Telecaster®, mecânicamente falando, embora com muito mais "punch" e atitude.
Mais agressiva que as Teles® normais, tem a seu favor o som dos antigos Filter-Tron® que equipava as guitarras Gretsch® a partir de 1.957.
Como são Custom Shop Relics (Embora muitos não gostem, pois paracem guitarras muuuuito usadas...), só foram construidas 20 guitarras em Black (Preto) e 20 em Shoreline Gold (Dourado). Então corra e pegue a sua !!!! (Too expensive, of course .....;)

Essa pequena obra de arte vem com corpo em Alder leve, acabamento em laca (como as Teles® e Stratos® antigas, braço largo em Maple shapeado em C radius 9.5" e trastes 6105, tarraxas vintage-style pérola, botões chrome-dome Nocaster®, capo de osso, escudo de única camada, e decalque Esquire® por cima do acabamento (requer mais cuidado na limpeza e manutenção, pois pode danificar o logo).

Captador De Polos Assimétricos Vs. Captador De Polos Planos

Se você comparar um captador de pólos planos com um captador de pólos assimétricos tocados do mesmo modo, você terá um pouco mais de presença (como o botão de presença de um amp Fender®), um pouco mais de grave e um pouco mais de saída geral em um captador de pólos planos.
Outro modo de analisar isso é que um captador de pólos planos gerará uma saída um pouco mais alta sem necessidade de mais enrolamento de fio no captador.
Somando mais fio à bobina, isso mudará a resposta de frequência, normalmente perdendo agudos e ganhando algum grave, ou seja, mudando as características tonais desejadas.
Se você já está usando um captador de pólos assimétricos, você pode achar que precisa cortar o grave ligeiramente no amp, diferentemente de um captador de pólos planos você não terá que compensar as cordas graves.
Na maioria dos casos, o captador de pólos planos lhe dará um melhor equilíbrio de cordas. O E (mizinho) não ficará embolado no meio do grave como ficaria com um captador de pólos assimétricos.

Você também notará que as duas cordas mais graves (E e A) soarão mais altas e presentes, e a G (Sol) não vai se sobrepor às outras.
Captadores de pólos assimétricos tem um timbre mais "dark" e um pouco embolado quando você toca mais de uma nota de cada vez (isso, você pode gostar.... ou não !!!!!).
Em um captador assimétrico as cordas graves se fazem pouco presente em qualquer amp, e no geral, pode soar um pouco "magro" ou fraco.
O volume da corda G (Sol) tende a dominar todas as outras. Se você já toca há algum tempo usando captadores assimétricos e não nota nenhuma diferença com equilíbrio de volume de corda para corda, é porque você já aprendeu compensar essa discrepância.
Se você decidir tentar um set de captadores de pólos planos, você pode levar algum tempo para adaptação.
Mas uma vez que você se familiarizar com o som, você sentirá que eles trabalham melhor na maioria dos casos que um set de captadores assimétricos.
Por exemplo: Todas as Telecasters® até mais ou menos '56 tinham captadores planos.Mas, ninguém comenta que as Telecasters '52 tinham um equilíbrio de cordas ruim. Também, a maioria das Telecasters®, Jazzmaster®, Mustangs® e Baixos Fender historicamente usavam captadores planos.Pense antes de comprar !!!!!!

Thanks To Jason Lollar.